sábado, 20 de outubro de 2007

Universal Zulu Nation


17:38h. A vida lá fora mexe-se em direção ao breu e com ela eu.
Tentando tomar chá da maneira mais correta, ciente de que tudo depedende disso, eu.
Termino meu chá e olho pela janela deus. Negro, soturno, letárgico, deus em quarto-minguante chove noite à nossa volta e ela escorre nossas costas e nós sentimos frio e medo, nós rezamos muito mesmo para o dia vir mais cedo, pois barro e água à sonho e chama, sabe um homem do que é feito: Simples como olhar no espelho, à hora póstuma.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

"Alô? Telefone pra você"


Eu te avisei, baby, drogas e rancor nunca foi uma mistura saudável. E se um morcego de repente esbarrar em você, não se apavore, ele se liga e vaza.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

A grande mente capta


Do grande olho do centro do sol irradiam rios de luz azul sobre a minha madrugada e é manhã novamente em mim, eu abro então o pequeno olho remelento em minha testa, caminho até a janela e grito à rua que sim! Seja lá o que for, sim. Do olho da rua vazia o grande mentecapto ri seu sorriso banguela de volta pra mim: Eu acho que sou eu lá. Eu acho que é você aqui.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

sábado, 6 de outubro de 2007

O mundo é um moinho de vento


He he, o mundo é grande e a vida curta vai virando suco em sua engrenagem, slup. - Garçom, eu pedi de laranja. - Não senhor, o senhor perguntou se tinha de laranja e pediu acerola. - E por que eu perguntaria se tem laranja se não fosse para pedi-lo? - Questão particular sua, mas foi assim que foi. - Ora não se faça de esperto. - Eu já peno muito pra me fazer de garçom. Na verdade sou um ser humano. - Pois eu garanto que seu patrão não sabe disso, e a menos que queira que saiba acho bom trocar esse suco.

me and the devil blues


No entanto, e por mais que até agora tenha tão habilmente escapado do fim, ali estão ambos novamente, embora no palco só se veja um, este que sentado sobre uma caixa amplificadora põe-se a lustrar seu trompete, levantando de vez em quando a cabeça como se esperasse alguém que, não se iluda meu caro, não vem, ela já está casada e com filhos, ela pertence à outra estória menos interessante, esta sua estrada dos loucos vai para outro lado, aquilo que houve entre vocês lá na praça foi só o xis da encruzilhada que se completa com a estrada dos sãos, por onde vai ela e já longe. E é neste xis onde está sentado o diabo, não? Não é lá o lugar onde as almas se perdem? Sim, e também o lugar onde surgiu esta canção:
-Senhoras e senhores...
(Ainda há tempo?)
(Terminarei meu cigarro antes de tragá-lo.)
-Senhoras e senhores, Crossroad Blues.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Saudações Humanos


Nós viemos em paz. Atráves de anos-luz de observações utilizando nosso aparelho dedutivo superior, alguns chips implantados e muita malícia, estamos finalmente tête à tête, como dizem aqueles squizos da terra de Guillotine. Mycobacterium Leprae, muito prazer. Dêem-me cá suas orelhas e conto-lhes uma estória. Seguinte: O que acham que estão fazendo? Para isso há tempo e lugar, e não é aqui e agora, certamente. Vocês sabiam que em breve evoluirão à vermes? Não é ótimo? Acabamos de vir de lá, curtimos horrores. Escutem, se puderem, he he, se forem realmente espertos, por que não tentam dar uns saltinhos à pulga até vírus?

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Nº 9


Desconheço autoridade, não endosso estado ou propriedade. O solo balança sob os pés dos que caminham sem firmeza sobre a terra. Eu me sento em frente à matriz, acendo um cigarro, aprecio um pouco a hoje úmida praça João Pessoa. O mundo, apesar de desse observatório em que me encontro ser pouco perceptível, ao que parece, continua girando loucamente no nada: ainda um galo-de-briga entupido de anfetaminas e solto na rinha vazia. Acima do céu onde brilha, Marte está: A verdadeira estrela vermelha, o Soviet Supremo. Um milhão de anos-luz abaixo, com os olhos ofuscados pela luz que abriu caminho entre as nuvens e estampa os capôs, entre o polegar opositor e o indicador, em uma paina, eu moldo um ninho aonde as idéias venham se acomodar. ... Eu decido então parar de fumar, e dou um piparote no cigarro que cospe sua cinza que mergulha, quica em meu tênis, dá um mortal triplo, ou duplo, não estou bem certo, e estatela-se no chão, vencida por Newton. Sopro umas rosquinhas de fumaça pra um São João Juquinha qualquer, santo das apostas impossíveis, protetor dos galos tresloucados... E ouço as árvores dizerem saudades… Ouço os tijolos gritarem poder. E penso em você, mocinha. Penso na biblioteca universal pendendo de teus cachos. Em todas as sereias, centauros e borboletas que você carrega em seu olhar. E em todas as fadas, et´s, anjos, jardins, a porra toda, que me vem quando pouso a cabeça entre tuas pernas. Penso na vida em comum. Penso em...
Sei lá, mil coisas.
Eu voto em mim. With a little help from my friends: Sr. Stevz Logo and Mr. Gomez Cartaz, "Vá, e diga ao mundo que você está certo", mais uma campanha sirva/serecords.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

NEVER MIND THE BOLLOCKS...


... here´s A MÂE DE QUEM ? - the complete records

1. A Baca tem doca?
2. Assalto na esquina
3. Cigana Salomé
4. Veado Requinguela
5. Mom is underground
6. Circo dos horrores
7. Vira a língua que lá vai hóstia
8. Na cama
9. Arlete e o prensadão
10. Sweet Poney
11. Não há pôneis lá
12. Bônus Tracks

Letras aqui