terça-feira, 11 de agosto de 2015

religare

aquém, além,
dentro de nós
laços
apertam o espaço
e no ato de abraçar o vácuo
sois, so'is.



terça-feira, 7 de julho de 2015

Sirva-se Records, in the until the end tour since 1975.

Ora, bolas, um homem tem de fazer o que um homem TEM de fazer. Nem sempre é fácil ou certo ou justo ou politicamente correto, mas necessário. DEVE ser feito. Então um homem o faz, é essa nossa natureza.
Eu sou um homem.
Eu faço o que tenho de fazer. Eu opero no tempo e não no espaço. Isso pode vir a incomodar você, eventualmente, mas, creia, não é pessoal. Eu devo à minha vida ser livre, encarar o eterno tigre do agora de frente até ser devorado por ele é a minha missão nesta terra do nunca, e eu a levarei a cabo, ou não me chamo severino. E me desculpem ainda estar por aqui. Não estava nos meus planos, absolutamente. Isso aqui não é vida, é morte lenta, a vida verdadeira, a vida que até agora eu só pude vislumbrar, está em outra parte, definitivamente.
Aqui eu sou um forasteiro. Eu não gosto daqui.
Mas um homem faz o que um homem tem de fazer. Arre.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

i am, who cares?

eu sou o que dorme e o que desperta.

então...

sabem essa múmia em posição de lótus de um monge tibetano resgatada recentemente enquanto tentavam vendê-la no mercado negro e que os outros monges afirmam categoricamente nem estar morta mas meditando profundamente??

pois bem:

eu acho que eles estão corretos.

e sabem do que mais???

é melhor não mexer com quem está quieto.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

rise & fall de um anão de jardim do éden


o eterno dia que no que vem vai-se embora ainda está por vir. e enquanto isso aqui, agora, mas, já nasce atrasado o rompante estático, e, capturado cada momento a cada instante nessa ininterrupta queda inconstante, num estalo, caímos exaustos, exangues, nas malhas errantes de uma rede social qualquer e - scratches de espumas do mar na areia da praia, nada mais - vamos. então vamos, nada mais. nada além, e nada aquém, também.
nada, sempre.
pois senão nunca, quando então finalmente, de repente e de fato, exato, como sói, o agora.
hein??
quiçá outrora.
e se nesse dia que foi, admito: morri, sinto muito se não me querem aqui...
não no que vem.