segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Os Reis da Rinha


ruins da cabeça, doentes do pé, assassinos do pai, amantes da mãe e agora cegos pela própia justiça, com vocês: nós.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

zup.


Colóquios Flácidos para Acalentar Bovinos: Os caras são bons de nomes. Os caras são bons de estética também, a capa é muito massa. Agora o som, enquanto meu cd player ainda funciona: barulho da porra e bem produzido. Fico feliz de tá resenhando porque pelo que sei foi feito na tora. Falar em tora vou acender um pra ouvir em stereo... 0 0 0, coff, coff. Música 2: “o que há de errado comigo?” boa pergunta, Diego. Não faço a mínima, você me parecia um cara normal, quando não te conhecia. Na sequencia vem um blues. O macaco malvado realmente veio a calhar. A jonga também. Está me saindo uma tarde muito agradável, nada mal pra uma segunda. Os colóquios seguem, mas agora estou perdido, não sei se é a anterior ou já é a próxima, tá rolando um Tuín na minha cabeça, oh-oh. A bateria me situou, acho que estou nas rich girls que vão pra putaquepariu ou coisa assim, o Tuin continua, agora mais raivoso, acho que vou tomar uma cerveja para me acalmar... acabou a cerveja, acho que ouvi chat baker falar algo sobre gás de geladeira num documentário que assisti ontem ou anteontem...

Ufa, agora mais calmo, vamos à próxima, algo sobre a cor vermelha, um blusão psico.

Esse ep realmente contem conflitos psicológicos intensos, como advertido no release (é assim que se escreve? É isso mesmo?), vão por mim.

Sexto som: Diego, meu chapa, o que te fizeram?

O pior pro final.

ahhhhhhhh... inda bem que a bateria e o baixo me dão um chão onde pisar.

O som acabou, caí num vácuo.

Yep. Tem uma surf music pós gap, que jeito maneiro de acordar.

Everaldo Maximino - sinta-se vingado, brother.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

é tudo a mesma merda mesmo, baby



e eu lá queria ter na vida simplesmente uma casinha branca com varanda? os incomodados mudaram-se todos pra lá, coitados. plantam ventos, esses tontos.
eu vou caminhar para o centro, e quando estiver lá, haha, explodir com a força de um sol cansado de queimar, e o mais longe que tu for ainda não será o suficiente:
"está na hora da colheita", hein, lula? espero que sim.
protejam suas cabeças.

sexta-feira, 19 de março de 2010

if man is five...


"você pode fazer tudo menos isso". essa sentença é deus.
isso o quê? essa pergunta somos nós. o diabo é a resposta.

quinta-feira, 11 de março de 2010

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

textinho espalhado durante a Maldição de Madalena Viúva.

“ruas largas, sem calçadas – ou com calçadas mal conservadas e que parecem desenhadas em pranchetas no andar mais alto do palácio do buriti, essa cidade não foi feita para pessoas e sim para pessoas dentro de caros, pessoas dentro de prédios: pessoas dentro da máquina de produção-consumo.

feita na prancheta, imaginada e não vivida, Brasília é esquadrinhada: tudo aqui tem seu lugar, ditado pela divisão em setores, mantido pelas autoridades, uma cidade construída em amor ao poder, é assustador perceber como a maneira que as coisas se dispõem nessa cidade casa com propósitos individualistas-capitalistas.

uma cultura de hipervalorização histérica por automóveis, falta de ônibus, de calçadas, de acesso, a receita para faltar pessoas, a rua não é mais ponto de encontro. Os espaços públicos são reduzidos a praças vazias que exaltam o poder. Diversão comercializada dentro de lugares fechados.

mas, no meio desse deserto medonho, ainda conseguirmos criar espaços e promover encontros.

estabelecer laços de comunidade e de amizade, de (des)organização não hierárquica e centrada em outras coisas que não a grana e/ou status dá outro sentido à noção de contra-cultura nessa cidade onde o desencontro e a solidão ficam evidentes nas ruas quase inabitadas. Entendemos o faça-você-mesmx não apenas como um caminho pré-definido de como agir ou onde chegar, mas uma estrada que pavimentamos juntxs: criarmos coletivamente outras espaços, e outros tipo de relação.

cada vez que as pessoas dessa cidade conseguem de alguma maneira romper essa estrutura opressora e criar de espaços para comunhão e o encontro público, com Oe ocaso de hoje, um show de hardcore-thrash com pessoas se chocando e se jogando umas sobre as outras se torna muito mais do que guitarras e bateria, muito mais que a música.

em uma cidade que promove a segregação e o desencontro, provoquemos o esbarrão. Faça-você-mesmx!

26/07/09

Coletivo Caga-Sangue Thrash
cagasanguethrash@yahoo.com.br"

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Chic no Último.


...O único que já vem com a seda.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ontem

Ontem foi um dia bom. Meu aluguel diminuiu, a geladeira que vou comprar de uma amiga a preço de banana ganhou um desconto, um flanelinha me deu uma esmola e o garçom não cobrou o conhaque, então...