sábado, 16 de fevereiro de 2008

XVIII


Ela teve um sonho estranho em meio à noite. Sonhou que acordava e a noite lá fora, diáfana, sorria sua lua crescente em brancos dentes de luz. Ela então ergueu-se e flutuou até o banheiro e lá olhando-se no espelho entendeu que a lua é um buraco por onde passam os reflexos do que há do outro lado, imagens de estranhos lugares dourados por uma estrela só: Ela noite, viu-se dia. E não acreditando no que via, tocou-se, sentiu a pele fria, e novamente acordou, mas do outro lado dessa porta. E novamente dentro do banheiro, diante do espelho. Percebeu a ironia. Quando sorriu já estava morta.

4 comentários:

Anônimo disse...

Qual a senha pra descompactar o arquivo?

Anônimo disse...

ops. como tu é meu único cliente, mandaí teu endereço analógico que vou te mandar um prêmio de consolação pela minha incompetência...

Anônimo disse...

oxe, enviaí:

Rua Mª Carolina, 316, apto 302
Cep: 51020-220 Recife-PE

mauricio disse...

unico o cacete!