sábado, 28 de junho de 2008

Psicoanatomorfofisiologia Deglutiva


Da boca ao esôfago é uma longa jornada quando o que se engole é uma espada, e lá vai bala, Voreux. Na altura da glote, uma torcida aí, e uma encaixadinha, para avisar ao íleo que não é de deglutir, e então, é só ladeira abaixo, do dito ao feito, um longo trecho que chega ao fim. Já comer vidro em cacos, isso é outro papo, coisa de profissional, cavalos batizados...

E sapos, sapos não são de engolir.

Se meus girinos te dão náusea, não é o caso de cuspir? Ou engole de vez essa porra, baby, é tarde, a lua é cheia, a cama vazia, você já está há meia hora aí em frente a esse espelho com essa cara de desterro, engole isso e vem dormir.

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