sábado, 7 de junho de 2008

this is it


Eu não sei como diabos gente que não tem absolutamente nada em comum como eu e Cleomar se topam. Às vezes eu dizia as piores barbaridades só pra testar sua reação.
- Cleomar, tu ainda toca punheta?
- Tu não?
- Tirando catota.
E vice-versa, como a vez que botou por cima de mim na faixa de pedestre porque queria me ver blasfemando em público. E viu. E acabou-se de rir, parando o trânsito.

Eu sonhei com você dançando, cara, achei estranhíssimo porque só em sonho mesmo pra te ver dançando. Foi uma última firula, né? Quase morro de susto quando perguntei por tu, achando ainda graça do sonho, e me disseram que tu não acordou.

Adeus meu camarada Cleomar. Todos os caminhos abertos à sua frente como um leque de ouros em sua mão. Pelo que me consta não conheceste o fim de teu nome, que ele dure, gente como eu precisa que haja gente como tu.

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