Diga,
O que faço comigo?
Ponho um saco na cabeça?
Uma corda no pescoço?
Eu já lavei a louça. Eu já roí meu osso.
Eu já subi e desci tantas vezes a W3 que, a certa altura (estava alto mesmo, admito),
Topei comigo.
Era noite, fazia frio, estava só, trazia um spray.
Reconheci-me, outro bandido,
E passei batido, não me cumprimentei.
Segui caminho, e em um muro, com minha letra, eu vi escrito:
MY WAY.
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