Quando Marte entrou em quadrantura com Vênus e a lua cheia surgiu no horizonte de... não importa, no ano da graça de, tanto faz, um dia comum de primavera, se o era, nesse dia eu morri. O resto é a história.
Minha vida curta e passageira deu-se conta de ser curta e, passageira, passou. Estou passado. No future to me. E ainda assim, cá estou. Isso dá-se por sempre haver quem me escute, de outra forma não seria e é isso que agora quero lhe contar: Você, arqueólogo do que não há, não deveria me escutar, porque gosto de falar e meu discurso é um monólogo obscuro, um mau agouro ao futuro, um canto absurdo, uma quimera. As novas eras e as velhas idéias não deveriam se encontrar. Fica a dica.
E agora calo. Quanto a você, pare de me dar ouvidos onde possa me pendurar, como brincos pesados demais, graves demais, que te impedem de erguer a cabeça e admirar um novo dia a cada dia, até o seu dia chegar, pois, quer você queira ou não, ele há de chegar.
Adeus, e até lá.
2 comentários:
faz um zine com esses textos novos, porra.
OK. tu rules, rapá.
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